quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Brasileirão 2009 - Série B, 24ª Rodada




Beat Reusser
de Jesus








Vasco derruba São Caetano e mantém liderança

Com gol de Élton, a equipe carioca conseguiu vencer por 1 a 0 e assegurou sua manutenção na liderança.

O primeiro tempo foi bastante truncado. Tanto o São Caetano quanto o Vasco abusaram das faltas, raramente construindo jogadas ofensivas e, consequentemente chutando pouco a gol. As poucas oportunidades saíam em cobranças de falta e escanteio.

As duas melhores chances, no fim, foram do time carioca. Aos 40min, Carlos Alberto desviou falta de cabeça e Elton completou para a rede. Porém, o gol foi anulado corretamente porque os dois atletas estavam impedidos. Aos 46min, Ramon cruzou na cabeça de Carlos Alberto que, na pequena área, cabeceou para fora.

Na segunda etapa, os dois times se mostraram mais dispostas a jogar. Porém, nem o São Caetano fazia valer o fato de ser mandante para pressionar, nem o Vasco tinha sucesso ao aposta na qualidade individual de seus jogadores.

O time carioca ficou com um a mais a partir dos 18min, mas não soube aproveitar a superioridade numérica. O time errava muitos passes e perdia oportunidades de conseguir o gol. Aos 39min, porém, Elton recebeu de Ramon na grande área e marcou seu 12º tento na Série B.

ABC vence Bahia e deixa lanterna

A lanterna da Série B não pertence mais ao ABC. A equipe potiguar venceu o Bahia em Natal por 3 a 0.

O ABC iniciou a partida dificultando a saída de bola do Bahia. O time da casa abriu o placar logo aos sete minutos. Ricardinho aproveitou bobeira da defesa baiana, em especial do goleiro Fernando, e ainda driblou o camisa 1 antes de fazer 1 a 0. Tricolor cresceu, mas era a equipe alvinegra que tinha as melhores chances, como em um chute cruzado de Junior Negão, aos 29.

Perigoso nos contra-ataques, o ABC chegou ao segundo gol aos 36. Bosco cruzou e Junior Negão subiu mais que a defesa para ampliar. O atacante da equipe potiguar chegou a marcar outra vez, dois minutos depois, mas estava em impedimento e o lance foi corretamente anulado.

O Bahia voltou para o segundo tempo decidido a pelo menos diminuir, e teve chances para isso. Aos 21, Nadson recebeu na área, livre, mas bateu em cima do goleiro. Sete minutos depois, Juninho acertou a trave em chute da entrada da área. No rebote, Odair chutou e Thiago Cardoso defendeu.

Aos 30 minutos, uma confusão generalizada com os jogadores do Bahia. Mas o alvo não era ninguém em campo. A reclamação era com um gandula, que estaria demorando a repor a bola. Expulso de campo, o funcionário ainda deixou o campo debochando dos tricolores.

Nervoso e sem aproveitar suas chances, o Bahia sofreu o terceiro gol aos 34. João Paulo deu um corte no zagueiro e acertou um belo chute, sem chances de defesa para Fernando, e definiu o placar. Ainda deu tempo de Nadson perder mais uma oportunidade, que Thiago Cardoso defendeu, aos 45.


Ceará ganha do Vila Nova e segue no G-4

O Ceará garantiu sua permanência no G- ao vencer em casa o Vila Nova por 2 a 0.

Correndo o risco de sair do G-4 caso não vencesse, o Ceará começou o jogo forçando o ataque em jogadas rápidas pela ponta. O time criava, mas falhava na finalização até que conseguiu abrir o marcador em um lance de bola parada, aos 18min. Em falta na meia esquerda, Arlindo Maracanã tomou pouca distância e bateu sem muita força, mas acertou o ângulo do goleiro Juninho, que se esticou, mas não alcançou a bola.

Após o gol, os donos da casa partiram para cima e perderam boas oportunidades de ampliar o placar, até que Careca apareceu, aos 38min. Depois do cruzamento de Arlindo Maracanã, o volante se antecipou ao zagueiro e completou para as redes, antes de se chocar com o defensor.

Na segunda etapa, o Vila Nova buscou, ainda que de forma tímida, mudar a história do jogo. O time começou a jogar de forma mais solta e passou a controlar a bola no meio de campo. Entretanto, as tentativas ofensivas esbarravam na falta de criatividade dos armadores e no bloqueio do time da casa.

O Ceará parecia satisfeito com o resultado parcial e deixava os goianos tocarem a bola na região central do campo, apertando a marcação apenas quando a jogada se aproximava do gol defendido por Lopes.


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