Beat Reusser
de Jesus
Não foi por falta de esforço. Marcos Daniel lutou o quanto conseguiu e salvou quatro match points, mas acabou sucumbindo diante de um superior Nicolás Lapentti após 4h43m de jogo.
Por 6/4, 6/4, 1/6, 2/6 e 8/6, o equatoriano de 33 anos bateu o gaúcho e sepultou as chances brasileiras de disputar a primeira divisão da Copa Davis em 2010.
Por 3 a 1, o Equador, dos irmãos Nicolás e Giovanni Lapentti, venceu a série melhor de cinco, válida pela repescagem da competição por países mais importante do tênis mundial.
Nicolás, que ficou em quadra por 11h49m no fim de semana, participou das três vitórias equatorianas. Na noite de sexta-feira, ele derrotou Thomaz Bellucci por 3 a 0 , em um jogo que acabou por volta de meia-noite. No sábado, às 14h, Nicolás voltou à quadra ao lado de seu irmão, Giovanni Lapentti. Os dois derrubaram os mineiros André Sá e Marcelo Melo por 3 a 2 . O único ponto brasileiro foi obtido por Marcos Daniel, que superou Giovanni no primeiro jogo do confronto .
A derrota deste fim de semana foi a quarta chance perdida de voltar à elite. Em 2006, 2007 e 2008, o Brasil alcançou a repescagem do Grupo Mundial, mas foi derrotado, respectivamente, por Suécia (saibro, em casa), Áustria (carpete, fora de casa) e Croácia (quadra dura, fora).
O Brasil não disputa o Grupo Mundial desde 2003, quando foi superado por Suécia e Canadá e foi rebaixado para o Zonal das Américas. Em 2004, por causa do boicote de Gustavo Kuerten e companhia, o time caiu novamente e foi parar no Zonal II das Américas, espécie de terceira divisão da Davis. O boicote acabou em 2005, quando o Brasil subiu para o Zonal das Américas, onde continua até hoje.
Um curto circuito que culminou em princípio de incêndio, duas horas antes da partida, deixou a iluminação da quadra defeituosa. O fato atrasou o início do confronto em uma hora. Marcos Daniel pareceu ter sido afetado pelo mesmo problema, demorando a se ligar na partida e sofrendo derrotas nos dois primeiros sets.
No entanto, o representante brasileiro definitivamente entrou em quadra no terceiro set. Minimizando seus erros, o tenista sufocou o equatoriano, fechando a série com um fácil 6 a 1. Beirando dez horas de quadra em menos de três dias, Lapentti passou a errar mais, ser mais conservador e dar sinais de cansaço, perdendo a série seguinte por 6 a 2.
Com a reação brasileira, o público passou a se soltar nas arquibancadas e incorporou o espírito da Revolução Farroupilha, no dia em que se comemora o feito no Rio Grande do Sul. Com cantos de "eu sou Gaúcho" e gritos de incentivo a Marcos Daniel, o quinto e decisivo game foi eletrizante. Perto da derrota em diversas oportunidades, o tenista da casa salvou quatro match points, mas no quinto, Lapentti não perdoou e deu a volta olímpica no Gigantinho ao lado de seus companheiros.
Não foi por falta de esforço. Marcos Daniel lutou o quanto conseguiu e salvou quatro match points, mas acabou sucumbindo diante de um superior Nicolás Lapentti após 4h43m de jogo.
Por 6/4, 6/4, 1/6, 2/6 e 8/6, o equatoriano de 33 anos bateu o gaúcho e sepultou as chances brasileiras de disputar a primeira divisão da Copa Davis em 2010.
Por 3 a 1, o Equador, dos irmãos Nicolás e Giovanni Lapentti, venceu a série melhor de cinco, válida pela repescagem da competição por países mais importante do tênis mundial.
Nicolás, que ficou em quadra por 11h49m no fim de semana, participou das três vitórias equatorianas. Na noite de sexta-feira, ele derrotou Thomaz Bellucci por 3 a 0 , em um jogo que acabou por volta de meia-noite. No sábado, às 14h, Nicolás voltou à quadra ao lado de seu irmão, Giovanni Lapentti. Os dois derrubaram os mineiros André Sá e Marcelo Melo por 3 a 2 . O único ponto brasileiro foi obtido por Marcos Daniel, que superou Giovanni no primeiro jogo do confronto .
A derrota deste fim de semana foi a quarta chance perdida de voltar à elite. Em 2006, 2007 e 2008, o Brasil alcançou a repescagem do Grupo Mundial, mas foi derrotado, respectivamente, por Suécia (saibro, em casa), Áustria (carpete, fora de casa) e Croácia (quadra dura, fora).
O Brasil não disputa o Grupo Mundial desde 2003, quando foi superado por Suécia e Canadá e foi rebaixado para o Zonal das Américas. Em 2004, por causa do boicote de Gustavo Kuerten e companhia, o time caiu novamente e foi parar no Zonal II das Américas, espécie de terceira divisão da Davis. O boicote acabou em 2005, quando o Brasil subiu para o Zonal das Américas, onde continua até hoje.
Um curto circuito que culminou em princípio de incêndio, duas horas antes da partida, deixou a iluminação da quadra defeituosa. O fato atrasou o início do confronto em uma hora. Marcos Daniel pareceu ter sido afetado pelo mesmo problema, demorando a se ligar na partida e sofrendo derrotas nos dois primeiros sets.
No entanto, o representante brasileiro definitivamente entrou em quadra no terceiro set. Minimizando seus erros, o tenista sufocou o equatoriano, fechando a série com um fácil 6 a 1. Beirando dez horas de quadra em menos de três dias, Lapentti passou a errar mais, ser mais conservador e dar sinais de cansaço, perdendo a série seguinte por 6 a 2.
Com a reação brasileira, o público passou a se soltar nas arquibancadas e incorporou o espírito da Revolução Farroupilha, no dia em que se comemora o feito no Rio Grande do Sul. Com cantos de "eu sou Gaúcho" e gritos de incentivo a Marcos Daniel, o quinto e decisivo game foi eletrizante. Perto da derrota em diversas oportunidades, o tenista da casa salvou quatro match points, mas no quinto, Lapentti não perdoou e deu a volta olímpica no Gigantinho ao lado de seus companheiros.
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